sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

UM HOMEM E UMA MULHER


Por tudo que nos envolve, nossa relação se parece com tantas relações tempestuosas que costumam habitar os corações.
Hoje, você meu adorado, está ausente e em estando, vejo-me privada do teu sempre atraente e irresistível rosto. Não haverá alegrias ou fraquezas e meu carinho por você entra em compasso crônico onde o afeto e a contrariedade pela ausência, se misturam as incertezas e ternuras sempre movidas pela paixão e pela certeza inevitável de um permanente relacionamento.
Como um homem e uma mulher!
Só os que viveram ou ainda vivem uma paixão tão carinhosa, serão capazes de entender porque o quero tanto e tanto.
Hoje ausente, trago-o presente em meu pensamento um pouco amargo com o tédio da distância.
Só os que se entregaram ou ainda se entregam a um bem querer tão incansável, são capazes de compreender esses misteriosos mecanismos que levam a querer-te mais e mais, fazendo-me viver o desespero de uma paixão que sei inevitável.
Sozinha parece que mais e mais o amo, lançando tua imagem nos espaços da memória e do sonho.
Te amo muito e muitas vezes haverei de dizer que te amo até e além do Japão!
Que maravilhoso amor é esse que lhe dedico? Ele maneja meus pensamentos entre o sonho e o medo, recebendo meu eventual desagrado (tua ausência), com desconcertante ternura para lembrar-me do compromisso eterno com as luzes e sonhos desse amor tempestade.
Sinto muito a tua falta. Preciso muito de você sempre ao meu lado, dentro e fundo, de forma total e permanente.
Amor de alma alegre e imprevisível que me enlouquece e instiga.
Não encontro melhor forma de cantar teu encanto que comparar-te a luz, ao fogo e a agonia, com a paixão que incendiaste uma vez e sempre, eterna e irresistível para além do tempo e além da vida, como um homem e uma mulher que se misturam corpos e sentimentos e depois exaustos conseguem ser mais amantes do que nunca, seguindo-se as tardes, noites e madrugadas de encontro, de glória e de loucura.

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